Olá Pessoal!

Vocês já tiveram que tomar uma decisão relevante?

Decisões em geral requerem um tempo de análise. Mas já percebeu que quando o tema é a gente mesmo a coisa fica mais difícil?

Existem vários fatores: idade, família, finanças… a gente podia listar vários deles.

Essa semana me deparei com essa dificuldade, e como tenho dividido meu processo com vocês, aqui vai mais uma etapa: tomar a relevante decisão de seguir o Sonho e pronto!

Porque Sonho a gente tem. Mas eu quero que ele seja só Sonho ou quero viver com ele realizado?

Tem muitas pessoas que logo cedo já estão com o seu Sonho bem clarificado em si mesmos e vão atrás dele. Tomam essa relevante decisão logo de início. Essas pessoas, como Don Quixotes da vida real, são extremamente corajosas, elas dizem “é isso que eu quero” e vão atrás, sem dúvidas, sem olhar pra trás, independente de quantos moinhos de vento vão encontrar.

Já outras pessoas estão satisfeitas apenas em ter um Sonho, e que apesar de não realizarem, isso já é pra si uma fonte de benefício todos os dias em suas vidas. Elas são satisfeitas assim, e se acontecer bem, se não, estou feliz com minha vida como está, vou continuar sonhando, mas estou consciente que é só Sonho, então isso não me aflige.

O dilema é que eu tenho percebido que não quero mais fazer parte desse segundo grupo! E às vezes essa constatação dá até medo!

Porque quanto mais cedo se toma essa atitude, menos coisas existem para se abrir mão.

Vou explicar:

No meu caso (e aqui dividindo, pois como para Sonho não existe idade, muita gente deve estar no mesmo passo que eu), a coisa não foi assim simples.

Eu sempre gostei de arte. Mas não qualquer arte. Arte ligada a histórias, a escrita, e também a música, porque música também é história.

Mas o tempo foi passando e eu acabei construindo uma carreira numa profissão completamente diferente, mesmo porque, como a maioria das pessoas, eu precisava de algo que me desse um retorno financeiro mais “garantido”, e isso meu Sonho talvez não me desse.

Conquistei um reconhecimento por esse trabalho de muitos anos, e sei que sou uma boa profissional. Muitas pessoas me indicam e tals, mas existe algo, um bichinho inquieto dentro de mim, que quer voltar às origens o tempo todo.

Daí me percebi sendo do grupo um: aqueles que querem viver com o Sonho realizado, ou pelo menos tentar fazê-lo real.

Só que essa é uma constatação que abre um leque de decisões, e a cada decisão que a gente toma, existe uma responsabilidade equivalente.

Então a primeira coisa que a gente faz é tentar levar paralelamente as duas coisas: sua profissão estabilizada e segura, e o seu simples Sonho, que não tem garantia nenhuma de se tornar realidade.

O primeiro desafio com que me deparei, já comentei com vocês em outro post. É o famoso TEMPO! E como o meu Sonho é uma arte, esse item é ainda mais relevante, porque tempo é tudo que mais preciso ter livre para poder criar.

Como ele anda meio escasso em minha agenda, resolvi sair pela tangente e ir me preparando enquanto não tenho as condições adequadas para ir de encontro ao Sonho. Resolvi seguir a velha máxima: “Na hora H, esteja preparado!”

Seguindo a recomendação de uma pessoa ligada a arte, resolvi fazer um curso que promete ensinar a desbloquear a criatividade. Como se algum dia a minha estivesse bloqueada…rs….

Trata-se de um curso de 12 aulas compiladas num livro que não existe em português, apenas em inglês.

Cada uma das 12 aulas tem 10 tarefas pra semana. Logo no primeiro capítulo, que diz respeito a primeira aula, o autor pede que você acorde meia-hora mais cedo e escreva 3 páginas, todos os dias.

Bom, já contei minha rotina matinal pra vocês, eu acordo às  6h da manhã.

Resumo da ópera:

Tenho percebido que não adianta dar uma de esperta.

Sonhos tem que ser prioridade!

Ou a gente toma a decisão relevante de ir atrás deles e tem coragem pra virar Dom Quixote ou continua no seu “conforto” de manter o que tem e do jeito que está.

E o pior de tudo isso, eu digo à vocês agora…

A decisão – É NOSSA!

Espero que tenham gostado do encontro de hoje.

Semana que vem, estarei aqui novamente dividindo meus dilemas com vocês e como consegui resolver essa questão.

Será que vou conseguir?

Beijo,

Flávïa Torres.